Fico a pensar, nenhum ser humano tem plenamente desenvolvidas as potencialidades que traz ao nascimento, por causa da criação, de algumas infelizes criações e dos desvios comportamentais que elas proporcionam. Na luta pela adaptação ao que a família e o meio nos exigiram, a maioria de nós é sobrevivente emocional, alguns com seqüelas irrecuperáveis, e em muitos aspectos deixamos de ser o que seríamos. E os que foram ou estão sendo criados sem pai e sem mãe, o que pensar deles, abandonados nas ruas, frutos do descaso criminoso de alguns pais e principalmente do Estado? Sem limites e sem apoio, o que esperar deles, além do retorno da mesma violência com que estão sendo tratados?
Imaginem se todo o potencial de um ser humano fosse, desde bebê, percebido e estimulado pelos pais e pela sociedade, que geração de seres incríveis teríamos. Alguns escapam, Mozart é um exemplo. Graças à sensibilidade da família, sua genialidade artística foi precocemente reconhecida e alimentada.
Gilvan Almeida
Fabiana Seragusa
Aos 11 anos, a inglesa Constance Briscoe procurou o Serviço Social, sozinha, e suplicou por ajuda para sair de casa. Ela não aguentava mais apanhar todos os dias da mãe, ficar longos períodos sem comer, ser humilhada e xingada constantemente.
Depois de receber um "não" dos funcionários, que não podiam registrar as reclamações da garota sem a autorização de parentes, ela decidiu se matar: bebeu alvejante com água. "Escolhi a marca Domestos porque ela mata todos os germes conhecidos e a minha mãe vivia dizendo que eu era um germe." Mas Constance não morreu.
Leia o artigo completo em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u728084.shtml
Depois de receber um "não" dos funcionários, que não podiam registrar as reclamações da garota sem a autorização de parentes, ela decidiu se matar: bebeu alvejante com água. "Escolhi a marca Domestos porque ela mata todos os germes conhecidos e a minha mãe vivia dizendo que eu era um germe." Mas Constance não morreu.
Leia o artigo completo em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u728084.shtml
Tem mãe que...
Quase todas as mães são belos exemplos de carinho, atenção e zelo para com a família, possuem uma verdadeira aptidão para a maternidade, e têm o seu amor incondicional comparado em pureza e intensidade ao amor de Jesus. Mas há algumas mães que: são egoístas, só pensam nelas, não param para dar atenção ao que os filhos têm a dizer, pois mais importante é a profissão, o cabeleireiro, as compras ou o encontro com a amiga; têm ciúmes dos filhos, não aceitam que eles tenham amigos (nenhum presta), e até dificultam a relação deles com o próprio pai; falam mal dos filhos, tanto para pessoas estranhas à família quanto dentro da própria casa, jogando uns contra os outros e criando distância entre os irmãos; fazem questão de mostrar que os filhos dos outros são sempre melhores, mais inteligentes e bem sucedidos que os seus; além de terem tido uma relação difícil com os filhos ainda tentam colocar os netos contra a mãe ou o pai deles; disputam com a filha a atenção do pai, do namorado ou do genro, a quem só falam dos defeitos da filha; demonstram claramente que têm preferência por um dos filhos, não se importando que os outros percebam; dominam os filhos através do sentimento de culpa, jogando sobre eles a responsabilidade por tudo o que de ruim aconteça com elas; tiranizam os filhos com ameaças veladas e chantagens emocionais; não fazem carinho nos filhos quando crianças, não tocam, não beijam, não põem no colo, com argumento de que vão ficar manhosos e mal-acostumados; não acompanham e nem aceitam o crescimento e o amadurecimento dos filhos, tratando-os sempre como se fossem moleques, incapazes, irresponsáveis, e com isso invadem a vida deles, prejudicando-os muitas vezes em seus relacionamentos familiares e profissionais; exigem do(a)s filho(a)s fidelidade e submissão eternas a seus caprichos, que quando negados elas jogam para cima deles o tradicional “...tanto que eu fiz por vocês, e olhem o que vocês fazem comigo...”
Gilvan Almeida
Gilvan Almeida
4 comentários:
É, esse assunto é bem complexo. Muito instigante. Recomendo um livro que trata o assundo de uma forma bem legal "O Drama da Criança Bem Dotada - como os pais podem formar (e deformar) a vida emocional dos filhos" - Alice Miller (summus editorial). Vale a pena conhecer.
abraço fraterno
Olivia
Querida amigo Gilvan, ser mãe não é para todas, infelizmente, a criança é que sofre e acaba com "traumas".Como desse a amiga Olívia é um assunto complexo. O futuro de um inocente.Parabéns pelo seu belo trabalho informativo.
forte abraço e saudações alvinegras.
C@urosa
Maternidade? Muito complexo mesmo.
Encontrar o ponto de equilibrio não é tarefa fácil. Na verdade é o desafio!
Realmente, ser mãe nem sempre para algumas mulheres é uma tarefa fácil. Lendo esse texto lembrei-me de um exemplo da vida real recente que vi em uma lanchonete onde estávamos. A criança ardendo em febre e a mãe com ela deitada parte do corpo na cadeira e parte m seu colo, navegando na internet, balançando os cabelo e sem nem se importar com filho. Isso me deixou muito triste! Questionei-me a respeito daquele comportamento e tudo o que pude fazer foi ficar pensando na pobre criança ali, choramingando nos braços frios de uma mãe. Como somos engessados muitas vezes e não podemos agir para resolver algmas situações.
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