“A Morte do Cisne é um curto bailado a solo, baseado no 13º andamento, "O Cisne", da suite O Carnaval dos Animais, que o compositor francês Camille Saint-Saëns compôs em 1886. O bailado foi criado pelo coreógrafo e bailarino russo Mikhail Fokine, a pedido da bailarina, também russa, Anna Pavlova, e foi estreado em 1905. Anna Pavlova dançou-o cerca de 4000 vezes!...” (http://amateriadotempo.blogspot.com/2011/03/morte-do-cisne.html )
Aproveitei e vi uma versão moderna do Balé Bolshoi, da Rússia, em http://naometoquenaomeadd.blogspot.com/2011/02/morte-do-cisne.html
e a versão original com Anna Pavlova, em http://russiashow.blogspot.com/2010/12/balet-russo-morte-do-cisne-anna-pavlova.html
A que mais me tocou em dramaticidade e beleza foi a versão do John Lennon. Ele me fez ver, realmente, a morte de um cisne. Ver em http://www.youtube.com/watch?v=RM2Aio9mvNE
Gilvan Almeida
Também achei muito interessante o texto A morte do cisne, a morte da arte (http://lituraterre.com/2010/12/11/a-morte-do-ciste-a-morte-da-arte/ ), de Pedro Gabriel (11.10.2010), do qual coloco a seguir dois parágrafos que achei mais significativos.
A Morte do Cisne, a Morte da Arte
"(...) A Morte do Cisne” (nome que recebeu o formato final) ilustra os últimos momentos de um cisne ferido. Com uma graça quase impossível de ser executada pela anatomia humana, o ballet mostra um suave entregar-se ao seio do esquecimento: uma morte sem resistências, sem questionamentos inúteis, sem anseio de continuidade (dignidade quase impossível para humanos). A morte aqui é apresentada como evento da vida e se é verdade o que diz Carner, que toda arte é arte por nos ensinar a morrer, encontramos mais um atributo presente nesta peça que a torna imortal. A maioria de nós vive esquecidos da morte: como se ela não fosse conosco. A boa arte no entanto nos apresenta o verso: a vida entendida como perda e não como um somatório de coisas que devem ficar eternizando essa composição que um dia respondeu por um nome próprio e que como as demais coisas no universo deve passar.
(...) Esquecidos da morte os homens deslembram-se da arte que morre em silêncio sem que a maioria se dê por isso. Em seu túmulo, as instalações e performances dançam um ritmo fugidio feito de som e fúria (desses nos entram violentamente pela janela e por meio das tantas fontes de ruído atuais) que em breve dará lugar a outra expressão igualmente irrelevante. A arte é um cisne ferido de morte que em sua dignidade não se recusa a passar."
Um comentário:
Bela garimpada!
Talento é algo mesmo inexplicavel e especial...
Confesso que tambem ficaria com pé atras antes de ver as imagens...
Valeu Gilvan
Gracias
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