Quantas vezes já me peguei reclamando da vida, querendo colocar a culpa
das insatisfações e dos fracassos que eu vivia nas costas de outros, sem ter a
honestidade de me olhar. Enquanto isso a vida ia acontecendo e eu deixando de
viver tanta coisa boa. Uma vez, na adolescência, diante de tantas reclamações
que eu fazia, meu pai calmamente me disse: “meu filho, você reclama demais.” Na
hora nem percebi o valor da lição que ele estava me dando, o que só reconheci
alguns anos depois, quando comecei a examinar melhor minhas atitudes, palavras
e pensamentos, e ver a minha responsabilidade pela forma de vida que eu vivia e
os sofrimentos decorrentes. Muitos reclamam, com justiça, por fome, desemprego,
carência de educação, lazer e saúde, e tantas outras mazelas comuns aos lugares
onde há injustiça social. Estes precisam reclamar sim, lutar por seus direitos.
Mas tem gente que reclama de barriga cheia. São aqueles seres insaciáveis,
egoístas e escravos do consumo, que não valorizam nem reconhecem o que têm,
querem sempre mais. Há também os que vivem a reclamar dos outros, que estão
sempre errados e eles certos. Outros ainda não enxergam o carinho e o apoio que
recebem de seus amigos e familiares e vivem de lamúrias sugando energeticamente
os mais próximos. Hoje, quando me pego reclamando, procuro parar, olhar para mim e me
perguntar: há justiça e honestidade em minhas
reclamações?
Tudo bem? Desculpe-me demorar para chegar aqui, pois viajei com o meu filho e aí o tempo ficou escasso.
A questão de reclamar sempre é uma via de mão-dupla porque o ser humano não tem limite de satisfação e o a necessidade é desmedida. Penso que só exercitando uma vida menos apegada, menos consumista, poderemos ver a questão em seu devido valor.
Estou sentindo falta de você no grupo, no facebook e na visitas aos parceiros.
Estou por aqui e disposta a conversar quando quiser.
Tudo bem? Desculpe-me demorar para chegar aqui, pois viajei com o meu filho e aí o tempo ficou escasso.
A questão de reclamar sempre é uma via de mão-dupla porque o ser humano não tem limite de satisfação e o a necessidade é desmedida. Penso que só exercitando uma vida menos apegada, menos consumista, poderemos ver a questão em seu devido valor.
Estou sentindo falta de você no grupo, no facebook e na visitas aos parceiros.
Estou por aqui e disposta a conversar quando quiser.
Obrigada pela reflexão Gilvan..de minha parte, considero-a pertinente em grande parte com ressalvas apenas para aqueles momentos, que me acometem, em que vc tem todas "essas consciências" e, por tê-las, sofre ainda mais pois constata que tais não são suficientes para aplacar aquela dor, aqueles vazios, aquelas tristezas que impregnam mentes. Isso me faz crer que, infelizmente, não é apenas uma questão de atitude, de postura frente à vida, como disse, infelizmente.
“Se a Pátria não nos quer, criamos outra! Viva o Estado Independente do Acre!” Luis Galvez, jul1899
Editor do blog
Gilvan Rodrigues de Almeida, acreano de Rio Branco, filho de nordestinos, pai de dois filhos - Mariana e Leonardo. Médico, com interesse em esportes, música, filosofia, mente e coração, política, cinema, literatura, espiritualidade e tudo o que possa contribuir para o autoconhecimento, a paz e a união entre as pessoas.
E-mail: gilvan.ac@uol.com.br
3 comentários:
Meu amigo,
Tudo bem? Desculpe-me demorar para chegar aqui, pois viajei com o meu filho e aí o tempo ficou escasso.
A questão de reclamar sempre é uma via de mão-dupla porque o ser humano não tem limite de satisfação e o a necessidade é desmedida. Penso que só exercitando uma vida menos apegada, menos consumista, poderemos ver a questão em seu devido valor.
Estou sentindo falta de você no grupo, no facebook e na visitas aos parceiros.
Estou por aqui e disposta a conversar quando quiser.
Beijos.
Meu amigo,
Tudo bem? Desculpe-me demorar para chegar aqui, pois viajei com o meu filho e aí o tempo ficou escasso.
A questão de reclamar sempre é uma via de mão-dupla porque o ser humano não tem limite de satisfação e o a necessidade é desmedida. Penso que só exercitando uma vida menos apegada, menos consumista, poderemos ver a questão em seu devido valor.
Estou sentindo falta de você no grupo, no facebook e na visitas aos parceiros.
Estou por aqui e disposta a conversar quando quiser.
Beijos.
Obrigada pela reflexão Gilvan..de minha parte, considero-a pertinente em grande parte com ressalvas apenas para aqueles momentos, que me acometem, em que vc tem todas "essas consciências" e, por tê-las, sofre ainda mais pois constata que tais não são suficientes para aplacar aquela dor, aqueles vazios, aquelas tristezas que impregnam mentes.
Isso me faz crer que, infelizmente, não é apenas uma questão de atitude, de postura frente à vida, como disse, infelizmente.
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