terça-feira, 29 de março de 2011

A doença como caminho de vida

Com o objetivo de gerar estímulo para uma reflexão, encaminhei esta frase de Michael Balint a alguns amigos e amigas: "... toda doença é também o veículo de um pedido de amor e de atenção". Alguns me disseram um pouco do que sentiram e pensaram. Um deles me disse assim: “Essa sua mensagem me deixou doente. Fiquei com o coração partido, tamanha a sua realidade... Eu já intuía que ficar doente era pedir cuidados especiais, olhares piedosos e carinhos... Agora você completa!” Respondi: “Precisamos ter mais compaixão conosco e com o nosso próximo, compreendendo e tornando-nos cada vez mais sensíveis às expressões das fragilidades humanas. Todas as dores, sejam as físicas, sejam as psicológico-emocionais e, especialmente, as existenciais, são pedidos de socorro nem sempre visíveis. Estar doente muda o status de uma pessoa, na família e na sociedade, principalmente no sentido de receber mais atenção e carinho dos que a rodeiam. Por isso muito(a)s escolhem o caminho de ser um doente, pois só assim recebe, especialmente da família, o acolhimento que precisa. Se ficar bom volta ao abandono.” Gilvan Almeida

quarta-feira, 16 de março de 2011

7 de abril: médicos interromperão atendimento a planos de saúde.

Graças a Deus tenho conseguido trabalhar e sustentar minha vida e a de minha família, sem necessitar me submeter profissionalmente aos planos de saúde. Para mim, SAÚDE é um DIREITO de todo cidadão e um DEVER do Estado. Não concordo com a mercantilização da doença e da saúde, que o capitalismo nos impôs. O mesmo penso da EDUCAÇÃO. Sei que, pensando assim, posso parecer, para alguns, ainda estar na época dos dinossauros, mas não consigo ver que empresas capitalistas comandando, com base no lucro e nas leis de mercado, a educação e a saúde, possam trazer um benefício real para o povo. Penso também que o ideal seria o Estado administrar totalmente estas duas áreas, investindo em salários dignos, formação profissional ampla e continuada, e a criação de uma infra-estrutura que possibilite o acesso gratuito a toda a população.
Em 2010 publiquei neste blog um texto do Dr. Dráuzio Varella abordando este tema ( http://gilvanalmeida.blogspot.com/2010/03/medicos-versus-planos-de-saude.html ). Fiz isso porque concordo com a forma que ele escreveu.
Hoje, volto ao tema, com o intuito de informar aos leitores, o que as associações médicas vêm fazendo para esclarecer à população a situação em que se encontram a classe médica e os usuários dos planos de saúde.

Gilvan Almeida

7 de abril: médicos interromperão atendimento a planos de saúde

Os médicos de todo o país irão suspender o atendimento aos planos e seguros de saúde no próximo dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde. Nesse dia, os médicos não realizarão consultas e outros procedimentos. Os pacientes previamente agendados serão atendidos em nova data. Todos os casos de urgência e emergência receberão a devida assistência. A mobilização é um ato em defesa da saúde suplementar, da prática segura e eficaz da medicina e, especialmente, por mais qualidade na assistência prestada aos cidadãos. O objetivo é protestar contra a forma desrespeitosa com que os médicos e os pacientes são tratados pelas empresas que atuam no setor. A paralisação é referendada pela Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina, Federação Nacional dos Médicos e pelo conjunto das sociedades de especialidades médicas. Por isso, é importante a participação de todos os médicos. Mais informações sobre o movimento nos sites http://www.amb.org.br/ ; http://www.cfm.org.br/ ; http://www.fenam.org.br/.


Fonte: Newsletter AMB 193 - Associação Médica Brasileira

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Meu reconhecimento ao valor das mulheres na construção de um mundo melhor.

Gilvan Almeida

segunda-feira, 7 de março de 2011

Charges


Reminiscências

Gosto de charges e admiro alguns chargistas, pela inteligência, poder de síntese e visão crítica do que acontece na sociedade brasileira.

Gilvan Almeida

Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores.

Fonte: Wikipédia