sábado, 2 de julho de 2011

Uma foto do amor

Depois que vi esta foto passei alguns dias pensando, tentando entender por que ela tinha me tocado tão forte. Percebi o profundo amor do rapaz àquele animal prestes a ser sacrificado, carinhosamente acolhido em seus braços. Acredito que foi por isso, pelo bonito sentimento que um ser humano pode ter por um animal, o que (ainda) não tenho, como também pela dificuldade financeira que a família ficaria sem o animal, que contribuía na aquisição de uma renda.

Gilvan Almeida

“Um homem demonstrou grande tristeza no interior de São Paulo nesta terça-feira (21) ao se despedir de uma égua de 13 anos de idade que precisou ser sacrificada após um acidente ocorrido entre Serrana e Altinópolis, na região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).
A égua, chamada Estrela, puxava uma carroça conduzida por Sebastião Verola, 58, e seu filho, Cristiano Verola, 28, quando foi atingida por trás por uma Eco Sport na manhã de ontem (21). O animal tombou no chão, com várias fraturas nas patas traseiras, e ali ficou até morrer.
A morte de Estrela foi o fim de uma amizade iniciada quando Cristiano tinha apenas 15 anos. "Estou muito triste, mas não tem outro jeito. É o animal de estimação lá de casa", afirmou ele, que, minutos antes de Estrela ser sacrificada, colocou a cabeça do animal sobre as pernas e a beijou...”


Um comentário:

Socorro Braga disse...

Gilvan,
Vejo a relação desse homem com o animal, a égua, como a relação humanos e animais de estimação em termos de apego, como se fosse o seu gato, cachorro, fazendo parte de um “membro da família”. O apego remete à formação do vínculo com as pessoas e às características das interações sociais vivenciadas entre elas.
A perda do animal de estimação mostrou como é forte o apego desenvolvido, se referiu a perder uma pessoa amada pelo amor que ele tinha com o animal. Acredito que ele está passando por todo o luto como passamos quando da morte de uma pessoa querida, às vezes até passando por um processo de depressão.
Enfim, eu também não tenho esse apego por animal nenhum, talvez porque quando criança tive dois coelhinhos lindos, que eu alimentava todos os dias e eles morreram, senti muito a morte deles e vi, também, o sofrimento do meu irmão quando morreu o cachorrinho de estimação dele quando éramos criança. Não que não dê importância aos animais, mas não me apego e admiro quem tem esse apego por animais.
Abraços,

Socorro Braga