domingo, 26 de junho de 2011

ANS X Planos de Saúde

Eu não sabia disso. Você, leitor(a), que paga caro um plano de saúde, na ilusória sensação de estar com seu atendimento em saúde assegurado, caso algo lhe aconteça, sabia? Como se sente tendo conhecimento que o médico responsável pelo seu atendimento era pressionado para pedir o mínimo possível de exames laboratoriais e outros procedimentos diagnósticos, no sentido de aumentar os lucros dos planos?
Trago esta informação no intuito de ampliar os conhecimentos sobre o que realmente acontece nos bastidores do Sistema de Saúde em nosso país. Dá para imaginar que esta prática dos planos não começou ontem, e que diversas lutas devem ter acontecido para, só agora, a ANS ter “força” para fazer esta normatização.

Gilvan Almeida

Planos estão proibidos de oferecer prêmios para médicos
Agência Estado – 13.04.2011
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/04/13/planos-estao-proibidos-de-oferecer-premios-para-medicos.jhtm

Brasília - Planos de saúde estão proibidos de oferecer prêmios para médicos que respeitarem uma cota mínima para solicitação de exames ou outros procedimentos complementares. A prática, que de acordo com profissionais é adotada por boa parte das operadoras para reduzir os custos, agora é expressamente considerada uma infração, de acordo com instrução normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicada hoje no Diário Oficial da União.
A pena para operadoras que descumprirem a norma da ANS vai de sanção a multa de R$ 35 mil. "É um avanço inegável. O que o País precisa, agora, é que a medida seja colocada em prática e, principalmente, que seja fiscalizada", afirmou o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Aluísio Tibiriçá. A instrução foi publicada dias depois da mobilização de médicos de todo o País por melhores condições de trabalho e de remuneração.
Por meio da assessoria de imprensa, a ANS informou que todas as recomendações de operadoras que interferem na liberdade do médico já são consideradas infrações. Mas, de acordo com a ANS, as empresas se valiam da ideia de que "gratificação" não poderia ser considerada como um interferência.

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